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Setecentos e quarenta e um posts, dois anos e três meses.
Foi tudo o que este blogue durou.
Foi criado num momento de grande felicidade e foi dos blogues que mais me marcou e que mais me custa deixar. Afinal isto era o meu diário, onde eu desabafava as felicidades, mas também as tristezas. Mas agora acho que já não faz sentido. Preciso de uma nova vida e de um blogue novo. Este só me faz olhar sobre o passado. Se calhar deveria apagá-lo pra sempre da internet, mas ainda não estou preparada pra isso. Por enquanto ficará online, mas já não estarei por estes lados. Vou mudar-me e mudar a minha vida.
Adeus meu querido blogue, adeus e obrigada a todos que por aqui passaram e marcaram.
Talvez ainda venha cá e deixe em privado o meu novo blog, pra quem quiser seguir.
Obrigada, Maria
As gotas de orvalho são cristais que a natureza me deu. Estou pobre, não de dinheiro, mas de espírito.
Chove, mas não como nos outros dias. Sinto a aragem quente... Entrei na casa e suspirei de saudade. Passei aqui muito tempo, tenho muitas recordações daquele quarto e daquela sala e daquela cozinha, oh e daquele sofá em que tantas noites adormeci! Não me lembro de como ia parar ao quarto, talvez fosses tu, tu que com os teus braços fortes me pegavas e me poisavas na cama.
De manhã o cheiro a maresia percorria o corredor, tão bom que era! Era uma dose de energia que se instalava no meu corpo e ver-te dormir dava-me uma grande porção de felicidade. Dava-te um beijo e acordava-te. Sabes bem que sempre gostei de te irritar, adoro ver a tua cara de rezingão e já conheço esse teu mau humor matinal…
Hoje a casa está vazia. Quando será o dia (em que te voltarei a ver)?